Encontro é oportunidade de trocar experiências, aprender sobre o tema e pensar em novas saídas para seus negócios
“A economia criativa potencializa o que você tem de mais precioso. Dá oportunidades reais e sustentáveis de você se fortalecer”, afirma Suellen Tavares, jovem coordenadora da Casa do Jongo, em Madureira, Rio de Janeiro. Suellen será uma das pessoas presentes, neste sábado (16), no encontro #economiacriativagerafuturo, promovido pelo Ministério da Cultura e pela Central Única das Favelas (Cufa), no Rio de Janeiro.
O evento, gratuito e aberto ao público, reunirá jovens talentos, líderes comunitários, artistas e empreendedores culturais da periferia, além de representantes da iniciativa privada com olhar para este segmento. A abertura do encontro terá mesa-redonda com um time de peso que inclui a presença de do Ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão.
A programação conta ainda com exposições de fotografia, artes plásticas, artesanato e literatura e apresentações de dança e música com artistas locais. Outro destaque é a palestra do Facebook Lab sobre como alavancar sua iniciativa cultural por meio da rede social. O professor Douglas Jacó ministrará essa palestra.
“Minha expectativa é sair de lá com novas ideias. Acho que será um evento importante para fortalecer os coletivos e para que as pessoas tenham acesso e saibam o que é a economia criativa”, diz Suellen. E, desse tema, ela entende: participava de oficinas quando a Casa do Jongo ainda era uma ONG e hoje é uma das responsáveis por promovê-las.
A Casa do Jongo atende crianças e jovens com oficinas gratuitas de jongo, percussão, literatura, danças populares, ritmo de samba, recreação e dança de salão e muay thai. Há entre 400 a 600 matriculados. “Um dos grandes benefícios é mostrar a esses estudantes novas perspectivas de mundo, de cultura e de política”, afirma Suellen.
Adriana Barbosa, idealizadora da Feira Preta, também estará presente no encontro e participará do bate-papo de abertura.”Minha expectativa é trazer à tona de novo o tema da economia criativa. Essa pauta, em algum momento, ficou esvaziada. Quero mostrar como a base da pirâmide se apropria disso”, explica Adriana.
O empreendimento que ela fundou, em 2002, é um exemplo de como a economia criativa gera futuro para as pessoas. A Feira Preta pode ser definida como uma plataforma que escoa a produção cultural e empreendedora da população negra. “O maior benefício é a valorização da cultura”, afirma.
Encontro #economiacriativagerafuturo
O evento com bate-papo sobre empreendedorismo, atividades criativas e culturais, mecanismos de fomento e muito aprendizado ocorre neste sábado.
Horário: 14h às 17h30
Local: Sede da Cufa (Rua Francisco Batista 1, Madureira, Rio de Janeiro)
Entrada: gratuita